REPUBLICA POPULAR DEMOCRATICA DO LAOS
Montanhoso e sem saída para o mar, o Laos é uma ex-colónia francesa localizada no Sudeste Asiático. A maior parte do territorio é coberta por florestas e somente pequena parcela das térras pode ser cultivada. Aínda assim, mais de 75% da populacáo económicamente ativa trabalha no campo. O produto agrícola mais importante é o arroz, cultivado no vale do rio Mekong, a principal via de transporte do país. Também sao produ-zidas, ilegalmente, grandes quantidades de opio e de heroína. Sucessivos conflitos contribuíram para manter o país como uma das nações mais pobres da Asia. Pouco povoado, o Laos abriga diversos grupos étnicos. Há conflitos entre o poder central e a minoría mongue. Govenado por um regime comunista, o Laos passa por lenta abertura na economía.
Montanhoso e sem saída para o mar, o Laos é uma ex-colónia francesa localizada no Sudeste Asiático. A maior parte do territorio é coberta por florestas e somente pequena parcela das térras pode ser cultivada. Aínda assim, mais de 75% da populacáo económicamente ativa trabalha no campo. O produto agrícola mais importante é o arroz, cultivado no vale do rio Mekong, a principal via de transporte do país. Também sao produ-zidas, ilegalmente, grandes quantidades de opio e de heroína. Sucessivos conflitos contribuíram para manter o país como uma das nações mais pobres da Asia. Pouco povoado, o Laos abriga diversos grupos étnicos. Há conflitos entre o poder central e a minoría mongue. Govenado por um regime comunista, o Laos passa por lenta abertura na economía.
DADOS GERAIS ate 2008 :
Área: 236.800 km2. Hora local: *10h.
Clima: tropical com chuvas de monções.
Capital: Vientiane.
Cidades: Vientiane (702.000) (aglo-meracáo urbana) (2005). POPUlAÇÃO: 6,2 milhóes (2007);
Composicao: laosianos 50%, tais 20%, futeus 15%, míaos, mongues, iaos e outros 15% (1996).
Idiomas: laosiano (oficial), francés, línguas regíonais (principal: meo).
Religiao: budismo 43,1%, crencastradicionais49,l%, sem religião 3.5 %. outras 3.6%, ateísmo 0,9% - dupla filiacáo 0.2%(2005).
Governo: Regime de partido único,
Div. administrativa: 16 provincias, 1 munidpatidade e 1 zona especial.
Presidente: Choummaly Sayasone (desde 2006).
Primeiro-ministro: Bouasone Bouphavanh (desde 2006).
Partido: Revolucionário do Povo do Laos (PPPL) (único legal).
Legislativo: unicameral - Assembléia Nacional, com 115 membros.
Constituição: 1991.
Moeda: quipe;
PIB: US$ 2.9 bilhóes (2005).
Força de trabalho: 2,4 milhóes (2005).
Exército: 25,6 mil;
Marinha:600 , O servido marítimo é vinculado ao Exército
Aeronáutica: 3,5 mil (2006).
Gastos: 12 milhoes (2005).
HISTORIA
A regiáo onde fíca o Laos é ocupada por povos de língua khmer a partir do secuto IV. Os diversos reinos que floresceram começaram a ser suplantados pelo povo lao, cuja penetração na península da Indochina se intensifica a partir do século XIII, em virtude das invasóes mongóis na China. Desde entáo sao integrados ao Imperio Khmer, com sede no Camboja. Em 1574, a área é tomada por forças da Birmánia (atual Mianmar). No século XVIII caí sob o dominio do Reino do Siáo (atual Tailandia) e, no fim do século XIX, é incorporada á Indochina francesa.
Na II Guerra Mundial, os japoneses invadem a regiáo, que é retomada pelos franceses após o conflito. Em 1949, o Laos consegue uma independencia limitada, e o príncipe Souvanna Phouma passa a ser primeiro-ministro. Seu govemo, porém, sofre oposição do Pathet Lao, braço armado da Frente Patriótica do Laos, que tem como principáis integrantes os comunistas. O líder do Pathet Lao é o príncipe Souphanouvong, meio-irmáo do primeiro-ministro.
Área: 236.800 km2. Hora local: *10h.
Clima: tropical com chuvas de monções.
Capital: Vientiane.
Cidades: Vientiane (702.000) (aglo-meracáo urbana) (2005). POPUlAÇÃO: 6,2 milhóes (2007);
Composicao: laosianos 50%, tais 20%, futeus 15%, míaos, mongues, iaos e outros 15% (1996).
Idiomas: laosiano (oficial), francés, línguas regíonais (principal: meo).
Religiao: budismo 43,1%, crencastradicionais49,l%, sem religião 3.5 %. outras 3.6%, ateísmo 0,9% - dupla filiacáo 0.2%(2005).
Governo: Regime de partido único,
Div. administrativa: 16 provincias, 1 munidpatidade e 1 zona especial.
Presidente: Choummaly Sayasone (desde 2006).
Primeiro-ministro: Bouasone Bouphavanh (desde 2006).
Partido: Revolucionário do Povo do Laos (PPPL) (único legal).
Legislativo: unicameral - Assembléia Nacional, com 115 membros.
Constituição: 1991.
Moeda: quipe;
PIB: US$ 2.9 bilhóes (2005).
Força de trabalho: 2,4 milhóes (2005).
Exército: 25,6 mil;
Marinha:600 , O servido marítimo é vinculado ao Exército
Aeronáutica: 3,5 mil (2006).
Gastos: 12 milhoes (2005).
HISTORIA
A regiáo onde fíca o Laos é ocupada por povos de língua khmer a partir do secuto IV. Os diversos reinos que floresceram começaram a ser suplantados pelo povo lao, cuja penetração na península da Indochina se intensifica a partir do século XIII, em virtude das invasóes mongóis na China. Desde entáo sao integrados ao Imperio Khmer, com sede no Camboja. Em 1574, a área é tomada por forças da Birmánia (atual Mianmar). No século XVIII caí sob o dominio do Reino do Siáo (atual Tailandia) e, no fim do século XIX, é incorporada á Indochina francesa.
Na II Guerra Mundial, os japoneses invadem a regiáo, que é retomada pelos franceses após o conflito. Em 1949, o Laos consegue uma independencia limitada, e o príncipe Souvanna Phouma passa a ser primeiro-ministro. Seu govemo, porém, sofre oposição do Pathet Lao, braço armado da Frente Patriótica do Laos, que tem como principáis integrantes os comunistas. O líder do Pathet Lao é o príncipe Souphanouvong, meio-irmáo do primeiro-ministro.
A França reconhece a independencia do país em outubro de 1953. Um govemo de uniao nacional, formado em 1954, é dissolvido em 1958 com a prisáo de Souphanouvong. Ele escapa no ano seguinte, e a insurreicáo comunista recomeça. O govemo de Phouma é derrubado em 1960 por oficiáis direitistas liderados pelo general Phoumi Nosovan e apoiados pelos Estados Unidos (EUA). É formada, entáo, uma aliança rebelde entre Phouma e os comunistas.
Os militares deixam o poder em 1962, quando uma conferencia em Genebra, na Suíca, decide pela formacao de um govemo de coalizáo - neutro em relacáo á guerra nos países vizinhos - que tem afrente Souvanna Phouma e do qual fazem parte Phoumi Nosovan e Souphanouvong. A guerra civil recomeça em 1964, quando o Pathet Lao se retira do governo e passa a controlar varias regióes do nordeste do país. Com a escalada da Guerra do Vietná, o territorio laosiano é usado como rota para suprimento das forcas norte-vietnamitas que combatem no Vietná do Sul. Essas áreas sao fortemente bombardeadas pelos EUA.
Os militares deixam o poder em 1962, quando uma conferencia em Genebra, na Suíca, decide pela formacao de um govemo de coalizáo - neutro em relacáo á guerra nos países vizinhos - que tem afrente Souvanna Phouma e do qual fazem parte Phoumi Nosovan e Souphanouvong. A guerra civil recomeça em 1964, quando o Pathet Lao se retira do governo e passa a controlar varias regióes do nordeste do país. Com a escalada da Guerra do Vietná, o territorio laosiano é usado como rota para suprimento das forcas norte-vietnamitas que combatem no Vietná do Sul. Essas áreas sao fortemente bombardeadas pelos EUA.
A saida das tropas norte-americanas do Vietná do Sul, em 1973, leva á formação de novo govemo de coalizão no Laos, o que nao interrompe a luta entre direitistas, neutralistas e comunistas. O destino do país é definido pela vitória comunista no Vietná do Sul e no Camboja, em abril de 1975. Em dezembro desse ano, é instaurado no Laos um regime comunista sob a presidencia de Kaysone Phomvihan. O Vietná torna-se o principal aliado do país, que passa a um relativo isolamento.
As mudancas so começam a ocorrer no fim da década de 1980. Em 1989, o Laos elege uma Assembléia Constituinte e, no ano seguinte, assina acordos económicos com o Japáo. A abertura, que incluí a privatizacáo de estatais, é apenas económica. Manifestacóes contra o govemo continuam proibidas e permanece o regime de partido único, o Partido Revolucionario do Povo do Laos (PPPL). Em 1993, o governo colabora na busca de soldados norte-americanos desaparecidos no país durante a Guerra do Vietná. Em 1995, os EUA anunciam o fim de 20 anos de embargo ao Laos.
Em 1998, a Assembléia Nacional, dominada pelo PPPL, elege o general Khamtay Siphandone para a Presidencia. A crise económica iniciada nos países do Sudeste Asiático em 1997 abala a economía laosiana, e a inflação chega a 167% no ano. No fim de 1999, o presidente Siphandone anuncia um plano de austeridade com cortes drásticos nos gastos públicos.
Em 1998, a Assembléia Nacional, dominada pelo PPPL, elege o general Khamtay Siphandone para a Presidencia. A crise económica iniciada nos países do Sudeste Asiático em 1997 abala a economía laosiana, e a inflação chega a 167% no ano. No fim de 1999, o presidente Siphandone anuncia um plano de austeridade com cortes drásticos nos gastos públicos.
BoungnangVolachit assume o cargo de primeiro-ministro em 2001. Em 2005, o Banco Mundial aprova empréstimo para o projeto de uma hidrelétrica no rio Nam Theun. A obra, que deve ser inaugurada em 2009, possibilitará significativo aumento na exportacáo de energía elétrica para a Tailandia. Sua construcáo, porém, é criticada por ambientalistas.
Em marco de 2006, Siphandone abdica do posto de líder do PPPL, abrindo caminho para a sucessáo presidencial. Nas eleições parlamentares de abril, realizadas um ano antes do previsto, o PPPL conquista 113 das 115 cadeiras (os outros dois eleitos sao independentes). Em junho, a Assembléia Nacional elege Choummaly Sayasone presidente e Bouasone Bouphavanh primeiro-ministro.
Um grupo de mais de 400 mongues fugitivos se entrega as autoridades em dezembro de 2006. Muitos aínda sao perseguidos pelo regime e vivem escondidos em florestas desde 1975. Em junho de 2007, a policía dos EUA prende dez suspeitos de planejar um golpe contra o govemo de Laos. Entre eles está o mongue Gen Vang Pao, que lutou ao lado dos norte-americanos contra os comunistas nos anos 1960 e 1970.
Um grupo de mais de 400 mongues fugitivos se entrega as autoridades em dezembro de 2006. Muitos aínda sao perseguidos pelo regime e vivem escondidos em florestas desde 1975. Em junho de 2007, a policía dos EUA prende dez suspeitos de planejar um golpe contra o govemo de Laos. Entre eles está o mongue Gen Vang Pao, que lutou ao lado dos norte-americanos contra os comunistas nos anos 1960 e 1970.
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